Parece que afinal o que era para ser já não será bem assim... O PS quer uma solução "mista" na lei anti-tabaco, ou seja, ontem dia 15/07, iria levar uma proposta ao grupo de trabalho para ser debatida ou analisada, uma proposta que não "desvirtuasse" muito a anterior proposta do executivo, mas que consiste basicamente em dar opção de escolha aos proprietários de estabelecimentos com menos de 100 m2, se querem o seu espaço livre de fumo ou escolhem assumidamente que o seu estabelecimento é para fumadores, "to be or not to be", eis a questão. Afinal em que ficamos? Será que o PS andou a ser pressionado por algum lobbie, tipo indústria do tabaco, por exemplo? Digo-vos, uma das coisas que mais me irrita é ir almoçar ou jantar a um restaurante, e enquanto desfruto da minha refeição vou "fumando" cigarrinhos de estranhos que se encontram à minha volta, não respeitando ninguém (crianças incluídas), como se eles é que estivessem bem, e os não-fumadores, essa espécie em vias de extinção não contasse para nada! Egoísmo e má-formação!
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2 comentários:
Não tenho dados recentes mas em 2003 cerca de 76% do valor que os fumadores pagaram pelo tabaco consumido em Portugal foi para Impostos. Portanto é uma decisão política séria esta que está "em cima da mesa" e só poderá ser levada a cabo por políticos sérios que não temem o descontentamento dos fumadores (que aliás dão cabo da saúde sem se aperceberem pois trata-se de um vício) e que tenham a capacidade de ir buscar Impostos a outro lado, por exemplo criando um Imposto de Solidariedade sobre as Grandes Fortunas que, nos moldes em que já foi apresentado por um partido político na Assembleia da República, deverá render aos cofres do Estado entre 250 e 350 milhões de euros por ano, com a vantagem de não provocar cancro. Só aumentará ligeiramente o consumo das pastilhas Rennie.
O Imposto de solidariedade Sobre Grandes Fortunas foi bem visto por parte desse partido político... Pena que não passe de uma utopia! Voltando à Lei do Tabaco, o Imposto sobre o mesmo rende muito dinheirinho ao governo, e como "a carne é fraca", cedem-se posições perante "certas" pressões...
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