O que a seguir vou relatar passou-se na madrugada do dia 5 de Junho no bairro onde vivo, mais concretamente na minha rua e foi testemunhado por mim. Não poderia deixar de o publicar e assim mostrar o meu repúdio e reprovação por aquilo que assisti. Acordei sobressaltado por gritos que atravessavam a janela do meu quarto, de imediato saltei da cama, olhei para o relógio (2.17 h.), dirigi-me para a janela e deparei com este cenário: Estavam seis ou sete(!!!) carros da policia, incluindo uma carrinha maior de transporte de agentes da PSP, parados no meio da estrada e um carro civil encostado a uma berma do passeio de portas abertas. Havia imensa gritaria e agitação na rua e num espaço relativamente reduzido estavam cerca de vinte(!!!) agentes da autoridade bem munidos de arsenal e um casal. Percebi de imediato que tinham sido interceptados pela policia e que o carro que acima referi lhes pertencia. O elemento feminino desse casal estava deitado de barriga para baixo no passeio enquanto um agente a imobilizava com um joelho sobre as costas. O elemento masculino estava deitado no meio da estrada rodeado por sete policias, dois deles agarravam-lhe os braços, outros dois os pés, enquanto os restantes lhe batiam violentamente desferindo-lhe socos na cara, pontapés no tronco e bastonadas nas pernas. Esta cena durou cerca de dez minutos. O homem berrava e gritava para pararem, mas em vez disso, os policias iam-se revezando, e andando e saltando de um lado para o outro como “símios excitados”, iam “brindando” o desgraçado com mais “mimos”... Foram poucos os policias que não o fizeram! Ás pessoas que passavam àquela hora por ali de carro e tentavam parar para se aperceberem do que é que se estava a passar, os agentes gritavam impropérios mandando-as “circular”! A “brincadeira” só acabou quando outro carro da policia chegou ao local e dele surgiu o subchefe de serviço, o que eu pressupus, pela forma como os agentes moderaram o comportamento e lhe prestaram atenção. Em cinco minutos desmobilizaram levando com eles o casal na carrinha maior, e um agente levou o carro do mesmo casal. Independentemente dos contornos (daquilo que aquele casal possa ter feito e que os levou à sua posterior detenção), havia necessidade das autoridades agirem assim tão selvaticamente? E todo aquele aparato “hollywoodesco” por causa de duas(!!!) pessoas?
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2 comentários:
Meu amigo… o que diferencia a polícia dos restantes criminosos, é uma farda e a merda do distintivo. E o cassetete, claro. É por isso que o meu lema (desde que essas bostas invadiram o meu emprego e desataram a bater em operários com salários em atraso) é que um polícia bom é o polícia morto. Mais: na Cova da Moura, Deus escreve direito por linhas tortas.
P.S. Já agora, gostava de saber se foste o blogtrotter que deixou um comentário no "rebirth" só com um endereço de e-mail. Felizmente existe o Google eheheh.
Pita-cega(rebirth): a estes fulanos, incha-lhes o cérebro quando estão dentro daquela farda, são mal-formados!... Quanto ao resto, afirmativo, fui eu que deixei um comentário...
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