A sociedade portuguesa carece de desenvolver a sua consciência crítica , política e cívica. A experiência da falta dela já confirmou que o povo é facilmente manipulado pela palavra, pela imagem, pelo som que todos os dias invadem o nosso quotidiano. Os grupos económicos por detrás dos Media “levam a água ao seu moinho” através da definição e validação da agenda mediática, que é o mesmo que dizer que existe manipulação de informação e informação tendenciosa. Assim, não é correcto que se tratem os Media como “o quarto poder” mas sim que os tratem como um poder com lugar no “pódio”. Portanto, deixo um apelo à sociedade para que pare de se demitir da sua responsabilidade, para que pare de “franzir o sobrolho” quando se fala de política, para que pare de dizer que os políticos são todos iguais, porque, primeiro, a participação e envolvimento são um dever de todos, a política é a base que define as opções legislativas que todos os dias nos são impostas a todos os níveis. A política não é uma ciência abstracta que nada tem a ver com a vida das pessoas, existem alternativas e a política e os políticos estão em constante mutação, novos rostos, novas ideologias e mentalidades, novas estratégias, etc... Não se pode continuar a votar num partido (só porque o fazem há trinta anos), não olhando ao perfil do(s) candidato(s), ao seu currículo político e sobretudo àquilo que ele ou eles tem para oferecer (programa ou propostas eleitorais). E devem participar activamente para que se façam cumprir. A nossa sociedade de uma forma geral, “alinha em rebanho”, caí no erro das tendências e das modas, necessita urgentemente de desenvolver a sua própria e genuína História das Ideias.
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2 comentários:
A "malta" quer é telenovela e morangos com açúcar. Depois toda a gente se queixa do governo mas eles não se elegeram sozinhos.
É isso aí "Pita", e falta a Floribela também! 1 Abraço
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