O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ilibou José Sócrates e o seu gabinete de assessoria. A ERC concluiu que não foi feita pressão a quaisquer órgãos de comunicação social, tanto na fase em que alguns jornalistas aprofundaram a investigação e já na fase de divulgação da informação sobre a polémica licenciatura do primeiro-ministro...
Confesso que não esperava outro desfecho! O júri do Conselho Regulador da ERC era composto por quatro elementos, em que três votaram a favor da "absolvição", e o quarto votou contra, mostrando ter mais "tomates" que os outros três juntos, porque defende a existência de "elementos probatórios no processo que revelam a prática por parte do primeiro-ministro (e do seu gabinete) de actos condicionadores do exercício da actividade jornalística..." É legítimo que se possa imaginar que a "sombra" de Sócrates e de umas mais que prováveis "retribuições", tivessem pairado o tempo todo na cabeça daqueles três conselheiros, dando uma "ajuda" na hora de decidir...
E é legítimo também imaginar, as consequências que possa vir a ter daqui em diante o conselheiro que votou contra...
2 comentários:
Imagine-se que o resultado tinha sido o contrário, estaríamos em Portugal?
João:
Eu quando escrevo no último parágrafo: " É legítimo também imaginar, as consequências para quem votou contra..."
Se escrevi isto é porque penso que existe forte possibilidade... e tal como eu, haverá mais pessoas a pensar o mesmo! E isto não é um bom indicador, nós tirarmos conclusões destas, "há hipótese de perseguição, de represálias, etc..."
É o Estado democrático que temos...
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