A suspensão da edição de 2008 do Rali Lisboa-Dakar devido aos conflitos na Mauritânia e às ameaças da Al-Qaeda, demonstram que a organização do evento se curvou perante os terroristas. A esta hora os senhores da Al-Qaeda devem ter o ego bem inchado. Compreende-se até que os franceses não tenham querido correr riscos sobre eventuais atentados e potenciais vítimas na caravana e que tenham decidido pela não realização do rali. Só não se compreende, sabendo eles de antemão que haviam conflitos, sempre houve e há-de continuar a haver, tenham decidido suspender a prova só na véspera da mesma começar. Isto para além de se ter aberto um precedente grave: Os franceses sucumbiram às pretensões dos terroristas! Terá sido o principio do fim desta mítica prova?... É que eu ainda alimentava o sonho de um dia participar!
Mas isto é só o começo da polémica. As autarquias já começaram a reclamar pelo ressarcimento dos dinheiros públicos que investiram no Lisboa-Dakar. Para além disso, há os patrocínios, os patrocinadores, o "chico- zé" que comprou uma tonelada de bifanas e couratos e ainda 300 barris de cerveja e não-sei-quantos milhares de litros de tinto carrascão para vender na sua roulotte. Quem irá pagar tanta indemnização?
Sem comentários:
Enviar um comentário