Sou 100% contra o Acordo Ortográfico! Não vejo quais sejam os benefícios ou vantagens para a língua portuguesa, julgo até que este acordo só lhe vem retirar riqueza e diversidade. Para além de que semeia a confusão para quem está habituado a escrever o português de Portugal, assim como para o brasileiro que está habituado a escrever o português do Brasil. Mas estes senhores do cognac e do charuto que nos governam, os de cá e os de lá, lembraram-se agora de desenterrar uma aberração de 1990, talvez com interesses e objectivos bem diferentes daqueles que são os de preservar identidades e culturas que embora irmãs, são distintas.
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3 comentários:
Eu estou 200% contra o acordo ortográfico e irei sempre escrever como me foi ensinado na escola primária. Quem mais sairá beneficiado com este "acordo" é o Brasil, tanto no aspecto económico como na infulência estratégica que passrá a ter nos restantes países de expressão portuguesa.
Aliás, perdoe-se a minha ignorância se estiver errado, mas este deve ser um caso único a nível mundial, nem por sombras estava a ver a Grã-Bretanha a alterar a sua ortografia por causa da Austrália, do Canadá ou dps Estados Unidos, o mesmo se passando com a França e os países francófonos.
Saudações ortográficas do Marreta.
É algo bizarro, realmente. Poderia dar-lhe algum crédito se realmente a escrita passasse a ser a mesma em todos os PALOP. Agora assim, mudando arbitrariamente algumas palavras e outras não, mantendo algumas diferenças e removendo outras, para que serve isto sem ser para o castelo da burocracia?
Um exemplo: parece que em "húmido" cai o "H" por ser mudo. Já isso não acontece em "haver". E em palavras derivadas como "humidade", também cai o "H"? Creio que não, pois o que ouvi hoje é que haverá incoerência entre as palavras raíz e as respectivas derivadas.
A língua é algo vivo, em mutação. Algumas forçadas, outras apenas força do hábito. Mas sendo uma mudança forçada como esta, que haja coerência.
Sem dúvida de que será o Brasil o grande beneficiado. Geopoliticamente falando e na sua vertente empresarial. Ainda ontem li num jornal uma entrevista com Seixas Santos, embaixador de Portugal em Brasília, e defensor do acordo, o mesmo diz que "não há futuro para a língua portuguesa sem o Brasil, e, que Portugal deve habituar-se à ideia de que será o Brasil a liderar a afirmação da língua portuguesa".
1 Abraço!
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