É um fenómeno curioso aquele que se assiste na comunicação social e numa boa fatia da blogosfera em torno da crise do PSD. A toda a hora se fala em candidatos, pseudo-candidatos, candidatos que eram candidatos mas que o deixaram de ser, etc... Parece que tudo o resto deixou de ter importância dando a sensação que o futuro do país e dos portugueses se joga nas mãos de alguém que ainda não sabemos quem é, alguém que será eleito líder do PSD. Parece que se respira, apenas e só, PSD. Tenhamos paciência! Não há dúvida que há muito que deixou de existir o meio-termo, o q.b, e certos temas são escalpelizados e explorados até à exaustão. O facto de ter de se vender jornais, o facto de certos meios de comunicação prestarem vassalagem com as suas inclinações e tendências perante determinados interesses em jogo, torna a abordagem da imprensa ao leitor, desgastante! Na blogosfera, tenho visitado alguns blogs de política e numa boa parte deles os posts são praticamente de hora a hora descrevendo em breves e parcas linhas os últimos acontecimentos em redor do PSD. É óbvio, que cada um é livre de escrever o que bem entende no seu próprio blog, são opções de linhas editoriais. Mas toda esta febre em torno de um partido, (e até em volta de certas figuras desse mesmo partido que se perfilam como candidatos ou candidatos a candidatos, que se recordarmos as suas passagens por governos anteriores não deixaram saudades nenhumas aos portugueses, não prestaram um bom serviço ao país, antes pelo contrário), custa a perceber o domínio e a influência dos mesmos na blogosfera.
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2 comentários:
Muitas vezes a blogoesfera funciona como megafone da comunicação social e esta como ardina da agenda política.
Tens razão, às vezes não há pachorra. E contra mim falo :-) Mas repara nos posts que tenho no Fliscorno versando outras áreas e que interesse despertam.
Mas convenhamos, actualmente o PSD é fonte inesgotável de humor e isso é imperdível lol
Watchdog
Um amigo meu, já falecido,tinha um nome para este tipo de administração do país: microcéfala. Tudo gira sobre um número muito reduzido de pessoas, o resto do país é como se nem existisse.
VIVA O 25 DE ABRIL
Um abraço
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