A propósito de uma crónica que publiquei há dias sob o titulo de "Estágios não remunerados...", na sexta-feira 13 á noite, enquanto tomava um copo num bar do Bairro Alto, li e transcrevo hoje um texto introdutório a um artigo de Francisco Vaz Fernandes, editor da revista Difmag (passo a publicidade), publicado neste mês de Abril com tema, "Os Mileuristas como Nós". "Estava, em Janeiro no aeroporto de Barcelona, quando um livro me despertou a curiosidade. Intitulava-se "Los Mileuristas" e era escrito por Espido Freire. Trata-se do retrato de uma geração espanhola que considera ter a melhor formação, ou seja, que estudou em universidades mas vive numa situação precária de emprego e não consegue ultrapassar o rendimento de mil euros. É a geração que assumiu que não terá pensões, mas que tem que pagar para que os outros tenham. Assumiu que não terá um trabalho fixo mas trabalha para que alguém tenha. Uma rápida leitura permitiu-me verificar que esta obra é, por extenso, uma descrição de uma realidade da Europa Ocidental, especialmente a dos países do sul com crescimento tardio e recente. Com excepção de alguns casos particulares desta geração espanhola, esta é uma realidade que também nós vivemos em Portugal nos últimos quinze anos. Ou seja, também nós somos mileuristas." - Comentários para quê? Leiam se puderem o artigo na íntegra na revista acima mencionada, e fiquem a saber um pouco mais do fenómeno e dos comportamentos da "Geração Mileurista", e sobre a escritora Espido Freire.
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