A crónica de Vasco Pulido Valente no Público de hoje, com o titulo "O referendo", causou-me alguma comichão assim que a comecei a ler. Começa assim: «Se houver referendo sobre a "Europa" e se os portugueses votarem, votam evidentemente "sim".». Depois, provavelmente baseado na sua execrável presunção e nos seus pretensiosismos, vulgarmente adjectivados ao umbiguismo, VPV considerou 3/4 pontos "essenciais"...
Mas em é que é que se baseia VPV? Será que já andou a auscultar os portugueses na rua, no metro, comboio, hospitais... ou nos bares? O Vasco Pulido Valente desde quando é que fala ou escreve pelos portugueses?
Não haverá referendo, pois Portugal está enterrado até "às orelhas" em compromissos com Bruxelas, mas se houvesse e escrevendo por mim, votava NÃO, ou na pior das hipóteses, NIM!
Já agora, o Vasco conhece os contornos ou os pormenores técnicos do Tratado da UE, assinado há cerca de uma semana em Lisboa?...
3 comentários:
Vasco Pulido Valente, por demais que embebede as palavras que debita, diga-se de verdade, às vezes errantes mas bem encadeadas (tontas mas fazem o quatro!), não passa de um menino velho dumas casas de família lisboetas!
Não anda anónimo entre o povo na paragem do autocarro, não conversa nas salas de espera dos hospitais nem bebe nas tabernas que a ASAE ainda não descobriu! Dessa cultura tem apenas uma vaga ideia!
Pois eu acho que em caso de referendo, o povo que eu conheço, se estaria nas tintas para ir votar. Era bem provável que os votos pregassem uma partida ao PS(D)!
Aliás é porque sabem disto que eles não estão lá muito pelo referendo. Tivessem a certeza de uma vitória e não hesitariam.
Pode até acontecer, no entretanto, que as sondagens vão ao seu encontro e então haverá o referendo, não é por acaso que ainda não houve um não definitivo.
Se José Sócrates decidir ratificar o Tratado sem fazer uma consulta popular teremos mais uma prova de autoritarismo. O Tratado de Lisboa vai substituir o projecto falhado da Constituição Europeia, inviabilizado depois de ter sido rejeitado em referendos em França e na Holanda em 2005.
Boas... se houver referendo...algum português poderá dizer que vota em consciência? Mas alguém sabe o que está em jogo? Bem haja. Liberdade Sempre. Eht Refrus
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